Os meus sinceros agradecimentos a todos
os presentes que vieram participar e reverenciar a cerimônia mensal de junho do
Kyokai. Agradeço também pela dedicação aos afazeres do Caminho e também pela
sincera contribuição visando os 60 anos de fundação a ser comemorado no dia 3
de agosto próximo.
Agradeço também a todas as pessoas que
tem vindo fazer o hinokishin aqui no kyokai, para os preparativos da
comemoração e deixo feito o pedido para que mais pessoas, seja durante ou no
final de semana venham participar do hinokishin.
Hoje,
gostaria de falar sobre a razão de Oyassama que continua eternamente viva.
Oyassama
nasceu com a alma predestinada de mãe da criação dos seres humanos, e com a
chegada do tempo predeterminado, foi determinada como Sacrário de Deus-Parens.
Abriu o derradeiro ensinamento, transmitindo intenção de Deus-Parens através da
boca e do pincel, fez os preparativos do caminho da dedicação sincera à
salvação, isto é, ensinou o Serviço de Kagura e entregou o Sazuke e ocultou seu
corpo.
Após
ocultar o corpo físico, continuou a nos proteger e orientar com a razão
eternamente viva mostrada através das repetidas Indicações Divinas.
Depois de ter concedido como amuleto prova, omamori,
todas as vestes vermelhas usadas por Oyassama, ao consultar as indicações, em
março de 1890, foi orientado para costurar as vestes vermelhas e solicitar para
que a vista, e continuou:
“Estou
residindo até agora. Não tenho aonde quer que seja. Devem refletir vendo o dia
a dia do caminho”. E ainda:
“Quimono simples no verão e quimono com forro no
frio. Façam peças das respectivas estações do ano. Trabalharei vestindo-as.
Apenas não podem ver a imagem. É a mesma coisa. Somente não há imagem”. (IND.
17-03-1890)
Está dizendo que não se pode ver a imagem, contudo,
permanece na residência original como veio até então e estará trabalhando da
mesma maneira. Esta razão do trabalho é manifestada, dia a dia, no Caminho.
A maior prova mostrada são as Indicações Divinas
expressadas através do Honseki. Ainda, são as diversas salvações maravilhosas mostradas
com a ministração do Sazuke largamente entregue após o seu ocultamento físico.
As salvações maravilhosas manifestas aqui e acolá
onde se dirige um yoboku, fazem aprofundar mais a convicção dos trabalhos de Oyassama e
o Caminho foi se expandindo como o fogo na planície.
Em dezembro de 1874, começou a entregar pela
primeira vez o Sazuke
para a salvação dos problemas do corpo, isto é, o Sazuke do sopro, o do alimento cozido,
o da dança das mãos e o da dança das mãos do Kanrodai. Sobre a entrega do Sazuke do
Sopro a Guissaburo Nakata, tem-se o seguinte relato:
Oyassama
lançava o sopro no papel e entregava-o aos seguidores. Foi o início do papel do
sopro, porém, o número dos seguidores aumentou e a Oyassama sozinha não dava mais conta.
Então, disse a Guissaburo Nakata: “Fique
ao meu lado e venha a lançar o sopro no papel.” Assim, significa que o papel do
sopro em que a Oyassama
lançou o sopro e o papel do sopro em que Guissaburo Nakata lançou o sopro tem
mesma razão, o mesmo valor. Isso pode ser dito também a respeito do Sazuke da
Dança das Mãos, que recebemos atualmente.
A eficácia do Sazuke é mostrada à razão ou a verdade
do espírito. Portanto, é através do Sazuke que podemos sentir que Oyassama
está trabalhando como em vida, e esse Sazuke é o maior tesouro de um yoboku.
Vou citar alguns exemplos de seu trabalho e
orientação que aparecem no livro Episódios da Vida de Oyassama.
Um desses exemplos é o episódio 88 - “Livrando-o do
perigo”.
O marinheiro Unossuke Tosa regressou a Jiba para
agradecer por ter sido salvo de um naufrágio no mar do norte do Japão. Ao lado
de manifestar agradecimento a Deus-Parens diante do Kanrodai, fez a determinação de seu
futuro. Efusivo e contente estava relatando a ocorrência aos veteranos ali
presentes, quando um deles acertou o dia e a hora do acontecido e contou-lhe:
“Nesse dia, Oyassama abriu a porta corrediça do lado
norte do seu quarto, ficou de pé e, abrindo o leque do Serviço e voltada para o
norte, ficou chamando por alguém durante algum tempo: 'Oi, oi!'
Ao ouvi-lo, Unossuke ficou profundamente comovido,
foi logo diante de Oyassama e, em lágrimas, disse:
“Muito obrigado por ter salvo a minha vida já
perdida.”
E Oyassama confortou-o:
“Fiz regressar livrando-o do perigo.”
Unossuke determinou então o espírito de avançar na
dedicação sincera à salvação, deixando a sua atividade de marinheiro.
A atitude cotidiana de sua fé e a oração séria sob a
tempestade deve ter alcançado Oyassama, que, percebendo o perigo do filho
do Caminho que estava bem longe, estendeu-lhe a mão da salvação.
Creio que fatos semelhantes ocorrem nos dias de
hoje. Quando um filho do Caminho cair em situação difícil, se pedir
determinando o espírito, a sua sinceridade alcançará Oyassama que está
trabalhando como em vida, concedendo a orientação e a salvação.
Os exemplos do trabalho de Oyassama, embora ela não esteja visível
na nossa presença, estão evidenciados no episódio 44 – Dia de Neve – sobre o
regresso a Jiba
de Lin Masui; no episódio 139 – Trazendo o Furafu e no episódio 162 – No Lugar dos Filhos.
Todos eles narram a condução e a orientação de Oyassama,
aceitando a sinceridade dos filhos.
Nesses episódios estão relatados a graça concedida a
Lin Massui que regressou andando de Osaka, com dificuldade no meio da neve e
quase caiu de uma ponte bem estreita. Ao chegar à Residência, Oyassama disse a
Lin: “Foi Deus-Parens que a trouxe de regresso guiando-a pelas mãos. Escorregou
aqui e ali, foi muito difícil, não? Mas, mesmo nessa dificuldade esteve
contente. Deus-Parens aceita plenamente. Aceita tudo e concede graças.”
Temos também o aspecto da Oyassama cansar-se no lugar dos
seguidores regressantes de longe a Jiba. Foi quando Kunissaburo Moroi, partiu
de regresso a Jiba acompanhado de 10 fiéis. Fizeram o percurso de navio, de
jinriquixá e andando durante vários dias. Ao chegarem à Residência, ficaram
sabendo que há alguns dias Oyassama vinha dizendo: “Estou cansada, cansada.
Virão filhos de longe. Vejo-os, vejo-os.” Mesmo sendo uma viagem longa e
cansativa, Kunissaburo e os fiéis chegaram sem sentirem cansados.
Em outro episódio, temos que Oyassama dizia de vez
em quando:
“As minhas pernas estão adormecidas.” Ou, “Sinto-me
cansada.”
As pessoas ao redor estranhavam, pois Oyassama não
tinha feito algo para se sentir tão cansada, mas nesse dia ou nos dias
seguintes sempre vinham fiéis de longe, sempre muito animados. Diziam que mesmo
terem andado bastante, regressaram sem se sentirem cansados. Isso era graças a
Oyassama, que se cansava na Residência no lugar dos seus filhos. Ela cansava-se
pelos queridos filhos que regressavam de locais distantes.
Quanto às pessoas que regressaram a Jiba sem
sentir cansaço embora tenham percorrido longas distâncias, e às pessoas que não
se cansaram servindo com afinco na Residência; se a Oyassama não se manifestasse “As minhas
pernas estão adormecidas” - ficaríamos sem saber que ela se cansava em lugar
deles. Nesse sentido, creio que, mesmo agora têm muitos casos da Oyassama
estar cansada em nosso lugar sem que percebamos, quando dedicamos com toda
sinceridade na salvação.
Não há dúvida de que, mesmo agora, Oyassama
está vendo a jornada dos filhos do Caminho nos locais perigosos, ora
auxiliando, ora guiando pelas mãos.
Sobretudo, indo na frente ou antecipando-se, a Oyassama
está vendo e conduzindo pelas mãos os yoboku que servem no Caminho da dedicação
sincera à salvação.
Principalmente nessa época oportuna do
Decenário, faltando um ano e meio para os 130 anos, com a convicção que de
Oyassama sempre viva está trabalhando junto a todos os yoboku, gostaria de
continuar fazendo os trabalhos de salvação.
Em julho, a partir do dia 1° até o dia 28, será
realizado o Shuyokai do Brasil, Seminário de 28 dias. Desde já, se houver
pessoas acima de 17 anos que possam participar, gostaria que convidassem sem
falta. Além disso, vamos ter também o Curso de Doutrina, Koshu de 5 dias que
começa no dia 14 e vai até o dia 18 de julho.
Agradeço a todos que tem trazido as coisas para o
bazar e gostaria de pedir o hinokishin no dia 12 de julho sábado quando vai ser
feito o bazar da pechincha. Na parte da manhã fazer os preparativos e na parte
da tarde fazer o bazar.
Agradecendo mais uma vez a todos pela reverência e
participação no Tsukinamisai de junho, termino as minhas palavras.
Muito obrigado.
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